Processo de elaboração
AZEITES DE OLIVA E ÓLEO DE POMÁ
COLHEITA
LAGAR: TRITURAÇÃO, BATEDURA E CENTRIFUGAÇÃO
Primeiro, a azeitona inteira é moída e, posteriormente, é realizada uma primeira batedura lenta e fria, onde as diferentes partes da mesma são separadas e obtemos as primeiras gotas de azeite.
O produto restante é submetido a um processo de centrifugação do qual se obtém, por um lado, a maior quantidade de azeite possível e, por outro, o subproduto conhecido como Águas ruças, de que falaremos mais adiante.
O azeite obtido como resultado apenas de procedimentos mecânicos é novamente centrifugado para o separar completamente daquelas pequenas gotas de água que podem acompanhar a azeitona, obtendo-se assim um azeite cem por cento.
Para garantir a mais alta qualidade e longevidade do azeite, recorre-se ao procedimento de filtração. Desta forma garantimos a eliminação completa de qualquer resíduo orgânico da azeitona não desejável.
Concluído o processo, os azeites são analisados e degustados no lagar para categorizá-los nos seguintes grupos:
- Azeite Virgem Extra: é aquele cujos níveis de acidez química são inferiores a 0,8º e organolepticamente não tem qualquer defeito. O resultado obtido através do painel de degustação deve ser zero e a sua mediana do frutado deve ser superior a zero.
- Azeite Virgem: tem níveis de acidez superiores ao Virgem Extra, devendo ser menores ou igual a 2º. No painel teste deve obter um resultado inferior ou igual a 2,5, e a mediana do frutado deve ser superior a zero.
- Azeite Lampante: com uma acidez superior a 2% e múltiplos defeitos, que o tornam impróprio para o consumo humano.
As duas primeiras categorias, azeite virgem extra e azeite virgem, com propriedades extraordinárias, são adequadas para consumo direto após o engarrafamento.
AZEITE LAMPANTE: PROCESSO DE REFINAÇÃO
O azeite lampante, que contém as mesmas propriedades nutricionais que o virgem e o virgem extra é submetido a um processo de refinação para adaptar as suas qualidades ao consumo humano.
Como resultado deste processo de refinação, obtemos um azeite um pouco mais liso e suave, ao qual devemos adicionar azeite virgem extra para dar sabor e obter Azeite Suave e Azeite Intenso com um grau de acidez máximo de 1,5%, já apto para o consumo humano.
ÁGUAS RUÇAS: DESCAROÇADAS, PELETIZADAS E EXTRAÇÃO
Às águas ruças, anteriormente mencionado, é-lhes extraído as partículas de caroço que contêm, as quais são utilizadas para gerar energia através da biomassa.
O produto restante é armazenado em balsas durante uma estação para favorecer a sua secagem. O processo continua após os meses quentes em que, com a ajuda do sol, conseguimos extrair grande parte da água contida neste produto. Para atingir os 100% de extração de água, é realizado um processo industrial de secagem.
Uma vez descaroçada, é levada a um secadouro e peletizada, obtendo-se assim um formato de produto granulado. Após a peletização, é necessário submeter o produto ao processo de extração, onde são extraídas as moléculas de óleo remanescentes, obtendo-se o óleo conhecido como óleo de bagaço bruto.